Açucena, ainda mocinha é vendida por sua mãe a um comerciante. A irmã deste, uma criatura seca e amargurada, passa a maltratá-la. Açucena cresce e guarda seu ódio, procurando vingar-se. Um dia a mulher a surpreende com o irmão e a expulsa. Açucena passa a viver sozinha, até encontrar Lucas, um tropeiro que a leva consigo. Nasce um filho. Na fazenda em que trabalham, um capataz, aproveitando-se da ausência de Lucas tenta violentá-la. Ela reage queimando-lhe o rosto com água fervendo. Lucas vinga-se, aleijando-o. Em represália o dono da fazenda manda matar Lucas. No tiroteio morre também a criança e Açucena é expulsa com a recomendação de que nunca mais volte. Novamente sozinha, Açucena passa a se prostituir. Um dia aparece Martinho, homem de grande força, um gigante risonho. Aos poucos ela se torna sua mulher. Mas açucena não esqueceu a tragédia. Pede então a Martinho que mate os assassinos de Lucas e do filho. Martinho aceita, mas instates antes da vingança amedronta-se e desiste. Propondo-lhe viverem juntos e em paz. Entretanto, os dois foram descobertos pelo capataz aleijado. O dono da fazenda, cumprindo o que prometera manda um bando de leprosos matar Açucena e Martinho. Estes se defendem incendiando os arredores da casa em que vivem. O bando de leprosos foge. Martinho então possuído de ódio, do ódio que não é mais só de Açucena, consuma a vingança que ela já pedira uma vez. O medo de uma perseguição sem fim, obriga-os a fugir, a fugir sempre, uma fuga desesperada que parece nunca mais terminar.
Elenco: Adriana Prieto, Flávio Portho, Francisco di Franco, Bárbara Fazio, Sérgio Hingst, Afonso Cláudio...
Categoria: Longa-Metragem
Ano de Produção/Lançamento: 1971/1972
Gênero: Drama
Produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz; Twentieth Century Fox do Brasil; Kamera Filmes
Roteiro: Roberto Santos; Afonso Cláudio
Direção: Roberto Santos
