Na cidade de Salvador, durante o Estado Novo, o mulato Tonho vive de pequenos furtos no porto e dos favores oferecidos por sua amante loira, a inglesa Miss Collins. Sua situação existencial é complexa, pois fora rejeitado pelos pais. Seus amigos são Manuel, Pitanga, Matias, Neco e a prostituta Alice. A Polícia Militar reprime o candomblé, invadindo o terreiro de Mãe Sabina, avó de Tonho. Na gafieira, os policiais seguem no encalço de Tonho e de seus amigos, mas estes acabam fugindo. Os amigos portuários de Tonho articulam uma greve. A assembléia, vigiada pela polícia, é reprimida e Pedro, irmão de Pitanga, é assassinado. Tonho ajuda os portuários escondidos a saírem da cidade, dando o dinheiro que roubou da amante para Pitanga. Miss Collins força Tonho a sair da cidade, viajando de trem para Cachoeira de São Felix, enquanto critica a greve. Tonho sente-se enojado da sua situação de submissão à amante, dizendo que vai migrar para São Paulo. A amante, para mantê-lo preso, cobra o dinheiro roubado. Na gafieira, Manuel apresenta aos amigos a namorada grávida. Miss Collins denuncia Tonho como um dos participantes da greve. Neco avisa mãe Sabina da prisão de Tonho. O comandante oferece uma troca: a libertação de Tonho contra a denúncia do esconderijo dos grevistas. Tonho se nega a revelar o local, mas mesmo assim os grevistas são presos. Neco abandona Alice e parte para o Sul. Devido ao excesso de menores, Tonho é libertado do reformatório. O comandante da polícia exige que Mãe Sabina se responsabilize por Tonho, mas ele é excomungado pela avó e renegado pela mãe. De volta ao cais, Tonho consegue impedir Manuel de cometer mais um roubo, sugerindo uma nova etapa na sua vida.
Elenco: Jurandir Pimentel, Lola Brah, Arassary de Oliveira, Geraldo d'el Rey...
Categoria: Longa-Metragem
Ano de Produção/Lançamento: 1960/1961
Gênero: Drama
Produtora: Ubayara Filmes
Roteiro: Trigueirinho Neto
Direção: Trigueirinho Neto
Música: Antonio Bento da Cunha
